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Rotas da Vumba
Em anos de muita chuva a água brota do chão em vários locais deste vale. Há muitos, muitos anos, os habitantes da freguesia aproveitaram essa abundância de água para construir um lavadouro. Aqui, as mulheres da freguesia lavavam a roupa suja, aproveitando para pôr a conversa em dia enquanto lavavam a
sua roupa e a dos seus maridos e filhos. As roupas eram colocadas a secar em cima de toalhas de musgo preparadas para o efeito.
Durante a 3ª invasão francesa, em 1811, a freguesia esteve a ferro e fogo.
Na Ponte da Mucela os nossos antepassados desmontaram um dos arcos da ponte sobre o Rio Alva e ali deram luta aos inimigos. Os invasores não foram brandos com as gentes da nossa freguesia: saquearam
as aldeias, queimaram casas e igrejas, pilharam cereais, vinho e gado e abusaram das mulheres.
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Em 1832, durante as lutas liberais, transportando os absolutistas um carregamento de 20 carros de pólvora desde Abrantes com destino ao cerco do Porto, os liberais fizeram-lhe uma emboscada e apoderaram-se da pólvora perto da Cortiça. Em seguida, por recearem ser contra-atacados, fizeram explodir a pólvora “com formidável estrondo”. Na sequência da “queima da pólvora” a povoação da Cortiça foi incendiada por vingança dos absolutistas.
O logótipo da Vumba é uma folha de carvalho, uma árvore de longa gestação e de folha caduca, que sempre se deu bem nesta região e que, para nós, simboliza o respeito pela tradição e pela memória dos nossos avós, assim como a perenidade, a continuidade e a renovação.